17 de novembro de 2009

Bastardos Inglórios



Sinopse:

Bastardos Inglórios consegue, categoricamente, dar um rumo distinto à Segunda Grande Guerra Mundial, já que a storyline gira em torno de um irreverente grupo - Os Bastardos Inglórios - que, sob o comando do tenente norte-americano Aldo Rayne (Brad Pitt) tem a missão de exterminar cada fio de cabelo dos nazistas em uma missão no solo francês durante o Terceiro Reich.

Inclusive, a questão dos "fios de cabelo" não foi empregada por acaso, já que a especialidade do grupo judeu norte-americano é praticar o escalpo, que nada mais é uma tradição indígena de arrancar parte do couro cabeludo com algum material cortante.

Sabendo que a alta elite nazista estaria presente à estréia de um filme sobre o herói de guerra Fredrick Zöller (Daniel Brühl), os Bastardos Inglórios tramam um atentado para exterminar Hans Landa (Christoph Waltz), coronel da SS - abreviação de Schutzstaffel, a tropa de proteção alemã - e o próprio Adolf Hitler.

Embora não imaginassem que a dona do cinema era uma judia cuja família foi exterminada pelos expectadores que estavam sentados em seu estabelecimento.



Crítica:

Embora possua quase duas horas e meia de duração, o filme começa e termina em um piscar de olhos por ser tão cativante. Mesmo sendo bastante violento (apesar de ter menos sangue como de costume em filmes produzidos por Tarantino), Bastardos Inglórios é engraçado, dramático e muito bem representado.

Não foi à toa que Christoph Waltz, representando o coronel da SS Hans Landa, ganhou o prêmio de melhor atuação no festival de Cannes este ano, por demonstrar sua exímia fluência nos vocabulários alemão, francês, italiano e inglês.

Poliglotismos à parte, Bastardos Inglórios é realmente um must-have, e mostra que Tarantino ainda está eno topo produzindo ótimos roteiros - com ótimos e longos diálogos - e praticando uma filmagem impecável, o que pode tirar sua fama de "obcecado por violência nonsense".

Para fazer o download do filme via torrent, clique AQUI.

Por Italo Lins

5 comentários:

  1. Ah, mas tu esqueceu de falar da trilha sonora foda quase toda composta por Ennio Morricone, dos diálogos altamente bem construídos, da beleza da fotografia, entre outras coisas.
    Esse filme é genial. Eu não tinha dado muita atenção a Kill Bill, por serem quase filmes-homenagens, mas Tarantino me supreendeu fodamente com esse.

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  2. Verdade!

    Por sinal, na questão da trilha sonora, rolou até David Bowie - que é o responsável pela canção teoricamente principal do filme.

    E de fato, a fotografia excelente, por mais que em algumas vezes ele tenha dado uma forçada pra falar algo do gênero "olha! eu sei fazer boas fotografias", por exemplo naquela parte na qual o cara tira um creme pra pôr na comida do Landa.

    Mas valeu cara, é sempre bom contar com esses comentários mais embasados.

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  3. Eu fiquei muito extasiado quando ouvi aquele trechinho de Für Elise colocado numa cena tão tensa. Virei fã desse brother por causa disso. HEAUEHAUHAEUH

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  4. "Embora possua quase duas horas e meia de duração, o filme começa e termina em um piscar de olhos por ser tão cativante."

    Verdade. Muito bom mesmo esse filme. Um dos melhores do ano (se não for o melhor).

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  5. nao achei a trilha sonora tao boa assim, ele já fez melhores, beeem melhores :)

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