1. | "Mirrors" | 3:38 |
2. | "Obfuscation" | 9:15 |
3. | "Disease, Injury, Madness" | 11:03 |
4. | "Fossil Genera - A Feed from Cloud Mountain" | 12:11 |
5. | "Desert of Song" | 5:34 |
6. | "Swim to the Moon" | 17:54 |
The Great Misdirect foi provavelmente o álbum mais aguardado de 2009 pelos amantes do death metal progressivo. O motivo dessa ânsia descomunal se dá pela consciência dos fãs de que o Between the Buried and Me é uma das poucas fontes de pura criatividade e exuberante técnica no cenário não apenas do metal, mas da música como um todo. Meu sincero receio em relação ao sexto trabalho de estúdio da banda dava-se pela suspeita de que o mesmo não seria superior ao full-lengh anterior - Colors - que, em minha opinião, já havia alcançado a perfeição.
Bem, para a felicidade da nação, eu estava enganado.
Com uma qualidade técnica indiscutivelmente aprimorada, The Great Misdirect, que conta apenas com seis faixas, introduz a trama com "Mirrors", um calmo e melódico space rock com entonações puxadas ao jazz tradicional sem instrumentos de sopro. A parte b) é denominada "Obfuscation", cuja letra relata a evolução humana e seus critérios de dominação, contando com uma musicalidade que varia do deathcore ao blues, passando inclusive por um dueto de guitarra e baixo.
Mas é em "Disease, Injury, Madness" que começamos a perceber o quão fantástico o álbum é. Confie em mim: é impossível não colocar em "repeat" após a primeira audição, pois, entre seus atributos há partes pesadas, psicodélicas, dois solos de guitarra fantásticos e um solo de baixo indescritível, onde até a onomatopéia produzida por cavalos torna-se sensacional. Uma das melhores músicas da banda até a data, sem dúvidas.
A sequência em "Fossil Genera" é avassaladora: a ironia embutida nos teclados e vocais de Tommy Rogers e nos assovios do guitarrista Paul Waggoner trazem uma sensação única à lá circo dos horrores com algo mais místico.
"Desert of Song", penúltima faixa do álbum, conta apenas com violões, vocalizações melódicas e uma bateria acústica, sendo uma balada que serve para acalmar os ânimos dos que ouvem. Inclusive, ela tem um quê da Shevanel Take a Flip do álbum Silent Circus.
Os quase 18 minutos (sim, não há erro de digitação) da épica "Swim to the Moon" são revestidos com um solo de guitarra magnífico de 5 minutos de duração, violões à lá faroeste, vocais avassaladores, enfim, algo além do imaginável.
Sim, é bem verdade que The Great Misdirect seguiu a teoria do Colors, mas é inegável que ele foi além do horizonte de sua moldura. Entre apitos, relinchos, assovios e riffs históricos, o Between the Buried and Me consagrou um rebento que é candidato a melhor álbum da década. Se alguns podem falar que foram da época de Metallica, Iron Maiden ou Deep Purple, nós podemos garantir, com todos os dentes na boca e orgulho, que "somos da época do Between the Buried and Me".
Bem, para a felicidade da nação, eu estava enganado.
Com uma qualidade técnica indiscutivelmente aprimorada, The Great Misdirect, que conta apenas com seis faixas, introduz a trama com "Mirrors", um calmo e melódico space rock com entonações puxadas ao jazz tradicional sem instrumentos de sopro. A parte b) é denominada "Obfuscation", cuja letra relata a evolução humana e seus critérios de dominação, contando com uma musicalidade que varia do deathcore ao blues, passando inclusive por um dueto de guitarra e baixo.
Mas é em "Disease, Injury, Madness" que começamos a perceber o quão fantástico o álbum é. Confie em mim: é impossível não colocar em "repeat" após a primeira audição, pois, entre seus atributos há partes pesadas, psicodélicas, dois solos de guitarra fantásticos e um solo de baixo indescritível, onde até a onomatopéia produzida por cavalos torna-se sensacional. Uma das melhores músicas da banda até a data, sem dúvidas.
A sequência em "Fossil Genera" é avassaladora: a ironia embutida nos teclados e vocais de Tommy Rogers e nos assovios do guitarrista Paul Waggoner trazem uma sensação única à lá circo dos horrores com algo mais místico.
"Desert of Song", penúltima faixa do álbum, conta apenas com violões, vocalizações melódicas e uma bateria acústica, sendo uma balada que serve para acalmar os ânimos dos que ouvem. Inclusive, ela tem um quê da Shevanel Take a Flip do álbum Silent Circus.
Os quase 18 minutos (sim, não há erro de digitação) da épica "Swim to the Moon" são revestidos com um solo de guitarra magnífico de 5 minutos de duração, violões à lá faroeste, vocais avassaladores, enfim, algo além do imaginável.
Sim, é bem verdade que The Great Misdirect seguiu a teoria do Colors, mas é inegável que ele foi além do horizonte de sua moldura. Entre apitos, relinchos, assovios e riffs históricos, o Between the Buried and Me consagrou um rebento que é candidato a melhor álbum da década. Se alguns podem falar que foram da época de Metallica, Iron Maiden ou Deep Purple, nós podemos garantir, com todos os dentes na boca e orgulho, que "somos da época do Between the Buried and Me".
Para acessar o myspace da banda, clique AQUI.
Para fazer o download do álbum via torrent, clique AQUI.
Por Italo Lins
Nenhum comentário:
Postar um comentário