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4 de abril de 2010

Os Números da Guerra

Aproveitando o feriado prolongado, durante uma conversa sem muitas pretensões filosóficas, um amigo pessoal de longas datas resolveu me mostrar este site. A matéria relatada trata do brutal investimento de certos países na indústria bélica. Em outras palavras, a indústria do armamento militar.


Acredito não é uma surpresa o fato dos Estados Unidos estarem liderando o ranking dos gastos em armas; por mais que os 607 (seiscentos e sete) BILHÕES de dólares anuais sejam parte de uma cota elevada. Se torna ainda mais evidente o alto valor do investimento quando comparamos aos outros países, pois, há uma diferença de 546 (quinhentos e quarenta e seis) BILHÕES de dólares em relação à segunda colocada, a República da China.

Entretanto, sendo o mais objetivo possível, se formos analisar os valores dos investimentos em armamentos baseados na percentagem do PIB (Produto Interno Bruto) de cada país, percebemos que não é um absurdo, por parte dos Estados Unidos, os 4% sugados pelo governo. É deprimente observar que países asiáticos os quais estão passando ou passaram recentemente por guerras civis como Myanmar, Jordânia e Geórgia - este é considerado país Europeu e passou por conflitos contra a Rússia, estão levando a indústria bélica a sério.


Em relação ao número de militares, a China obviamente lidera o ranking por ser um território habitado por quase 2 bilhões de pessoas (sim, atualizem seus livros de geografia humana).


E em uma proporção, para cada 100.000 (cem mil) habitantes, na Coréia do Norte (a comunista), há 24.728 (vinte e quatro mil, setecentos e vinte e oito) pessoas que estão aptas a participar de guerras no papel de soldados, reservistas ou paramilitares.


Com um pouco de interpretação de gráficos, é possível retirar mais informações das imagens acima. Porém, o meu objetivo é mostrar que outros países estão investindo fortemente em armamentos, mesmo que muitos deles, para utilização interna em guerras civis. Por mais que os números estejam mostrando que os Estados Unidos investem uma parcela razoável de seu PIB em armamentos, não deixa de ser um absurdo a quantia utilizada para tal fim; o que nos faz concluir que, além de gerar lucros absurdos, a indústria militar tem como objetivo a manutenção ou até mesmo a ampliação deste cenário de caos constante.

E até não sei se alguém chegou a se perguntar: e o Brasil, onde fica nessa história? Posso dizer com consciência que, quando projetamos perante a América Latina, o único grande embate poderia ser contra a Venezuela de Hugo Chavez (que por questões internas e externas, tenta amedrontar os Estados Unidos), mas e perante o mundo? Bem, eu fico feliz em saber que não há tanto investimento em armas e que a política externa feita pelo nosso presidente é um meio saudável de se resolver a questão, já que não somos um país preocupante em termos imperialistas. Mas, como todos sabem que somos um país rico, por que não há investimentos maciços em educação e saúde, já que a nossa prioridade não é militarmente defensiva?

As imagens são traduzidas em números e é assim que a matemática funciona. Mas, no mundo no qual vivemos, é necessário ter uma visão crítica, relativista e humanista da situação. Na matemática, duas pessoas e um prato de comida resultam em meio prato de comida para ambos os humanos. Na realidade, duas pessoas e um prato de comida ocasionam em uma pessoa saciada e outra morta pela fome. Pense nisso.

Por Italo Lins

2 de fevereiro de 2010

A Guerra Fria e a Vida na Lua


Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7
Parte 8
Parte 9

Ao final da Segunda Guerra Mundial, a Europa, parcialmente destruída, ficou sob "os cuidados" de duas grandes potências mundiais. De um lado, o capitalista god all-mighty norte-americano, do outro, o martelo e a foice da União Soviética. Não adentrando nos programas de recuperação da Europa como o Plano Marshall, nós podemos perceber que a cena que sucedeu este evento foi a Guerra Fria.

A Guerra Fria é chamada de "fria" porque não houve de fato o uso de armas entre as duas grandes potências, já que se fosse necessário, o mundo estaria com enormes crateras em sua superfície. Crateras essas ocasionadas por armas nucleares, "a moda" da época. Como foi inviável o uso físico - por mais que o mundo tenha sofrido uma grande tensão psicológica por considerar uma possível guerra nuclear - a estratégia restante foi a influência ideológica e política.

Para ocorrer tais influências, era necessário mostrar poder. Poder esse atribuído às armas nucleares. Começa então a famosa "corrida armamentista". Aviões, bombas, viagens ao espaço: tudo isso contava para a soberania ser mantida ou conquistada.

Mas afinal, o que isso tem a ver com a lua?

Bem, o vídeo acima retrata uma possível abstração da NASA perante informações relevantes sobre a lua. Informações que incluem a possibilidade de haver vida inteligente habitando o nosso satélite natural. Os argumentos - alguns plausíveis, outros não - contam que algumas imagens fornecidas pelo governo norte-americano estão borradas, ou seja, alteradas por computação gráfica. Além do quê, certos crosshairs (os "+" existentes nas câmeras fotográficas antigas) estão ou modificados, ou inexistentes. Outro argumento relevante é que nas fotos tiradas pelos astronautas, não há estrelas ao fundo - o que é estranho, já que a lua não tem atmosfera.

A relação entre a lua e a Guerra Fria se dá em dois argumentos que aceitos ou não, demonstrarão que há algo errado com o nosso conhecimento sobre a lua. A primeira idéia é a de que, de fato, o homem possa nunca ter pisado na lua (pelos motivos acima), ou seja, essa viagem foi apenas uma maneira dos Estados Unidos forjar um poder maior que a União Soviética. A segunda retrata que sim, há inúmeras informações escondidas da sociedade, já que a última missão efetuada pela NASA em direção à lua foi no ano de 1972 - estranho, como pode-se esquecer da lua com tanta tecnologia avançada? - e que os borrões nas fotos foram feitos com o intúito de esconder algo bastante importante para alguma soberania.

Mais uma vez, nada se explica, tudo se questiona. Fica ao menos a vontade de pensar no quão distorcidas as situações parecem. Por mais que eu não acredite - embora não descarte a possibilidade - que nós temos uma tecnologica avançada o suficiente para contactar extraterrestres, eu penso que sim, realmente, há algo muito grande sendo escondido de todos nós. E não apenas sobre a lua.

Por Italo Lins