O movimento de industrialização trouxe inúmeras condições de conforto para o desenvolvimento da sociedade humana desde seu ponta-pé, dado pelos ingleses, em meados do século XVIII. Um deles, por exemplo, é este mecanismo pelo qual estamos nos comunicando, o computador conectado à internet. O assunto dessa postagem, entretanto, não está relacionado aos aspectos positivos, mas os negativos. Sendo ainda mais objetivo: a poluição desenfreada nos grandes centros urbanos.
Analisando o vídeo, podemos perceber que a Estônia, embora seja um país, conseguiu em apenas cinco horas, com a participação de 50.000 voluntários (em uma população de 1,3 milhão de pessoas), recolher grande parte da poluição existente em seu território.
Um dos grandes pontos positivos dessa "reviravolta ecológica" foi o fato de ter sido limpo, inclusive, em aspectos políticos. Por mais que inúmeros governantes fechem seus olhos para acordos em prol do meio ambiente como o Protocolo de Kyoto, várias empresas têm usado a "consciência ambiental" como cargo-chefe das campanhas de marketing, alienando então qualquer expectativa real de conscientização. O que não ocorre neste caso, já que contaram estritamente com a ajuda da população, profissionais da área da geografia e muita, mas muita força de vontade.
Mesmo que não possamos nos iludir ao ponto de pensar que não há um gole de milk shake acidentalmente derramado em solo estoniano, o projeto dos ativistas foi extremamente válido, sendo um exemplo para todos os civis, que têm o direito de auxiliar em questões ecológicas, políticas e sociais no dia-a-dia, tanto na formação de projetos, como no "trabalho pesado".
Com a conscientização da população, podemos nos livrar de doenças transmitidas por animais (leptospirose, dengue e infecções), melhorar a condição do ar, evitar alagamentos, e até, em uma cidade como Recife, utilizar os rios como pontos turísticos. Minha intenção com o vídeo e o texto foi demonstrar que varrer, literalmente, a sujeira de uma cidade - ou um pequeno país - é extremamente possível e seus benefícios são igualmente vastos.
Por Italo Lins
Um dos grandes pontos positivos dessa "reviravolta ecológica" foi o fato de ter sido limpo, inclusive, em aspectos políticos. Por mais que inúmeros governantes fechem seus olhos para acordos em prol do meio ambiente como o Protocolo de Kyoto, várias empresas têm usado a "consciência ambiental" como cargo-chefe das campanhas de marketing, alienando então qualquer expectativa real de conscientização. O que não ocorre neste caso, já que contaram estritamente com a ajuda da população, profissionais da área da geografia e muita, mas muita força de vontade.
Mesmo que não possamos nos iludir ao ponto de pensar que não há um gole de milk shake acidentalmente derramado em solo estoniano, o projeto dos ativistas foi extremamente válido, sendo um exemplo para todos os civis, que têm o direito de auxiliar em questões ecológicas, políticas e sociais no dia-a-dia, tanto na formação de projetos, como no "trabalho pesado".
Com a conscientização da população, podemos nos livrar de doenças transmitidas por animais (leptospirose, dengue e infecções), melhorar a condição do ar, evitar alagamentos, e até, em uma cidade como Recife, utilizar os rios como pontos turísticos. Minha intenção com o vídeo e o texto foi demonstrar que varrer, literalmente, a sujeira de uma cidade - ou um pequeno país - é extremamente possível e seus benefícios são igualmente vastos.
Por Italo Lins
Muito interessante essa iniciativa. E eu nunca ia imaginar que a Estônia fosse daquele jeito no tratramento do lixo. Velha mania de achar que esses países são modelo em "tudo".
ResponderExcluirDe fato é uma grande alternativa a se pensar como forma de dar um rumo a tanto lixo que produzimos, ainda mais porque ficou claro a eficiência do negócio.
Mas pra que algo do tipo realmente dê certo é realmente preciso um grande senso de iniciativa e conscientização, um agir efetivo. E não creio meeesmo que o Brasil ou mesmo Recife estariam aptos a isso. ;/
Interessantíssimo.
ResponderExcluirEu ia postar algo sobre isso, mas tu disse tudo :B
Essa onda de ecologia, em sua grande parte, é muito fachada pra campanhas de marketing, e pra dar aquela maquiagem de "responsabilidade ambiental" para as empresas, e a sociedade mal-informada balançar a cabeça positivamente, como se fosse realmente mudar algo.
Mas é realmente complicado. A realidade da sociedade da Estônia - desconheço, de fato - deve ser muito diferente da do Brasil. E mais ainda da de Recife. Essa campanha não foi feita em 1 dia. Tem toda uma história de educação, governo, ética e moral da sociedade por trás disso aí.
Foi uma linda iniciativa, e espero que países com condições sociais parecidas façam o mesmo. Por enquanto, eu vou fazendo a minha parte por aqui.
Sim, sim, pura verdade o que vocês tão falando sobre a presunção da Estônia ser diferente da nossa sociedade em aspectos econômicos, educacionais e até climatológicos – o que chega a influenciar os costumes de uma população.
ResponderExcluirMas a sacada foi demonstrar que algo complicado na teoria pode virar até diversão - já que teoricamente o brasileiro é "efusivo-, se feito da maneira correta.
No caso de Recife, eu acho meio improvável que apenas as ações da população possam limpar os rios, asfaltar mais ruas ou sanear as mais necessitadas.
Entretanto, em breve eu vou colocar alguns contatos com políticos para que nós possamos buscar nossos direitos e mudar um pouco essa imagem de passividade nossa.
Curti o post. Não tenho mais nada a comentar :)
ResponderExcluiro que seriam 7,4 Milhões de Brasileiros...
ResponderExcluirNão quero passar uma imagem negativa, mas pergunto: onde foi parar todo o lixo coletado?
ResponderExcluirMais um pouco de maldade: será que não foi embarcado em navios e enviado para outros países, tal como o Brasil? Já aconteceu recentemente.
Toda a ação desenvolvida pelo povo da Estônia é extremamente elogiável e deve servir de exemplo, mas faltou o epílogo da estória: Para onde foi todo o lixo recolhido???