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28 de fevereiro de 2010

Darwin, Evolucionismo e o Destino

Como foi apresentado aqui no blog, há diversas controvérsias se o livre-arbítrio existe de fato. O livre-arbítrio, por sua vez, se relaciona com um assunto ainda mais profundo, que também foi discutido naquele post, e nos comentários, que é o destino.

Em termos hipotéticos e mais profundos, é difícil determinar se destino e livre-arbítrio existem ou não. Entretanto, em termos práticos, eu acredito no livre-arbítrio sobre qualquer outra coisa. É o que me faz não virar um conformista, justificando esse ato com "o destino já está escrito e não adianta nada fazer algo de diferente". Ao contrário do que os gregos acreditavam. Para eles, haviam três mulheres que teciam o destino: as Moiras.


Como nós bem sabemos, o ser humano é um animal que se adpata muito facilmente a diversos tipos de ambiente. Pode viver em lugares como grandes metrópoles ou vilas isoladas; climas tropicais ou muito frios; e por aí vai. Por essas e outras, segundo Darwin e o seu evolucionismo, nós povoamos o mundo inteiro. Entretanto, isso não se dá apenas do ponto de vista fisiológico e biológico, como os exemplos citados.

Do ponto de vista psicológico, o ser humano também é plenamente flexível, também. Para usar exemplos extremos, mulheres conseguem 'se adaptar' a maridos violentos; ou pessoas se adaptam para conviver com outras das quais não gostam, em ambientes comuns, como no trabalho. Então, o que isso tem a ver com o destino?

Quando alguns fatos acontecem em nossas vidas, nós procuramos viver a partir deles, e moldar nossas vidas para o melhor. Isso é se adaptar. Por exemplo, se você é demitido do seu emprego e acha um emprego melhor, você considera o fato de você ter sido demitido bom, porque, caso ele não tivesse ocorrido, você não teria procurado e achado um emprego melhor. Então, você acha bom que ele aconteceu, mesmo não tendo pensado o mesmo no momento.


De qualquer maneira, há 'coincidências' que parecem tão perfeitas, tão bem encaixadas, que parecem ter sido escritas por um senhor barbudo onisciente, onipotente e onipresente. E nós, então, chamamos de destino. E que ele estava escrito. E que aquela coisa que você achou tão ruim foi o caminho para uma outra coisa melhor.

Além do que, nada pode ficar ruim pra sempre (considerando vários pré-requisitos que já foram cumpridos se você está aqui lendo esse blog). Então, nós melhoramos nossas vidas, lutamos por sua melhoria, coisas boas nos acontecem, e dizem que "Deus escreve certo por linhas tortas".

Por Eduardo Souza.